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terça-feira, 21 de junho de 2011


Este poema é antigo, mas sempre sempre em vigor dentro de mim:

Não sei quando

(Daline Rodrigues Gerber)

Um dia alguém vai me amar...
Quando eu estiver triste
Quando eu estiver feliz
Um dia alguém aparecerá para me buscar
No fim de um dia tolo e cansativo
E pegará em minha mão e perguntará:
“Casa comigo?”
Essas besteiras tão verdadeiras que fazem
Da vida mais colorida...
E vamos brigar e vamos nos reconciliar
Um dia eu vou ser tão velha e feia
Que ele dirá:
“Meu amor, como você é linda!”
E dirá à sogra ranzinza:
“Só te aturo, porque amo sua filha”...
E, então, quando eu morrer...
No canto dos meus lábios haverá um sorriso,
Porque a ultima coisa que vi
Foi uma e duas pessoas e ele dizendo:
“Querida?”

2 comentários:

  1. E se aparecesse alguém que lhe mostrasse todas as pessoas do mundo, e as abraçassem, assim como nossos corações imáculo deseja; que colorisse todo os dias de sua vida com carinho... que morresse por você, etc. você diria: Querido, aguarde-me, pois ainda me resta algo a fazer por cá.
    Você ainda não encontrou a pessoa certa...
    Tenha paciência.
    Ch

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  2. Eu sou uma revolucionária em potencial. Não me porto bem. Pessoas mais velhas me julgam jovem, propensa a traições, a dispersões, a falta de objetividade e de compromisso. Pessoas da minha idade me consideram sensível demais, careta demais, séria demais. Pessoas mais novas eu nem olho. Homens legais são meus amigos amados, não quero fazê-los sofrer, não me vem a vontade e o desejo necessário. Acho que tenho que me contentar que vim a este mundo amar fraternalmente, adoro meus amigos... Mas sinto que tá faltando algo... e não tenho paciência. Paciência é uma atitude externa, pois todo ser humano, definitivamente, é imediatista... medo de morrer, medo de não viver... ou de viver pela metade. É assim.

    Daline Gerber

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