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sexta-feira, 10 de junho de 2011


Deixa assim. Eu me apaixonei no fim de 2010. Dor muscular. Tanta saudade! O beijo era bom. Nos admirávamos. Eu achei que sim. Não sei mais. Delicadas mãos sobre o rosto e corpo, dedos deslizantes, línguas, suores, vontade de mais e mais e... Como entender ou explicar que uma paixão arrebatadora seja pisoteada pelo medo? Foi medo. Meu, seu. Medo. Tenho ainda. Porque eu continuaria com todo o meu medo, eu estaria aí agora. Rio de mim mesma. Boca de vento. Eu vivo soprando perversão e sou tão antiquada. Queria ser sua namorada e casar. Estou só até hoje. Mas olho que existe beleza. fixo nas retinas para ver profundeza. A superfície eu já tenho e é pouca. Lembra? Nós... Não precisa. Me agrada a memória e me constitui no hoje. Tira de mim o medo! Eu me aconselho. Eu tenho medo é do medo... de amar.

Daline Gerber